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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Kimberlly e Henrique

Para dar início às histórias que serão publicadas, contarei a história dos meus avôs maternos.

Minha avó Kimberlly é americana, nascida em New Jersey - EUA e meu avô é um gaúcho, filho de alemães e nascido em Porto Alegre, se conheceram em New Jersey, quando meu pai e alguns amigos do trabalho, viajaram de férias.
Na época, havia uma festa na Cidade e foi nessa festa que meu avô e minha avó se viram pela primeira vez e se apaixonaram.
Chegaram a se falar, mas somente no dia seguinte, se declararam e meu avô decidido, a levou até em casa e pediu para falar com o pai dela, meu bisavô Joseph, expulsou meu avô por não permitir jamais que sua filha namorasse um brasileiro.
Meu avô ficaria ainda um pouco mais de 2 semanas na Cidade, então às escondidas, eles se encontravam. Meu avô disse que falaria mais uma vez com meu bisavô, mas queria saber se, caso ele ainda não permitisse, se ela topava fugir com ele. Ela disse que sim.
Naquele dia, meu avô novamente foi até lá, sem sucesso.
Meu avô conseguiu marcar a data de casamento para um dia antes de voltar ao Brasil, para que assim, minha avó pudesse viajar sem nenhuma burocracia.
Casaram escondidos e vieram para o Brasil no dia seguinte.
Minha avó deixou um bilhete aos meus bisavôs, informando sobre sua decisão. Assim que chegaram no Brasil, minha avó escreveu para meu bisa, que nunca respondeu sua carta!
Minha avó ficou muito triste, mas seguiu com sua vida.
Aprendeu português e em alguns meses estava grávida da minha mãe. Assim que soube da gravidez, escreveu novamente para meu avô, para lhe dar a notícia, mas ele ignorou.
Minha bisa ficava muito triste e queria contato com a filha, mas não queria contrariar meu bisa.
Minha mãe nasceu e minha avó mandou uma carta para meu bisa, com a foto do bebê e informando que o nome era Wallerie, pois era o nome da mãe do meu bisa.
Quatro meses após o nascimento da minha mãe, minha avó recebeu uma carta da minha bisa, avisando que iria ao Brasil com meu bisa, para conhecerem a neta, mas que ele não queria conversa com meu avô e sim, apenas ver a neta.
Quando chegaram, minha avó colocou minha mãe nos braços do meu bisa e minha mãe, por incrível que pareça, deu seu primeiro sorriso. O que emocionou meu bisa de forma tamanha, que deu minha mãe nos braços da minha bisa e abraçou meu avô, selando ali, a paz entre as famílias.
Desde então, meu avô chama minha mãe de Sol, pois ele diz que foi ela quem trouxe a luz para a casa.
Nossas famílias são extremamente unidas, desde então. Unha e carne!

Meu bisavô era um homem incrível. Infelizmente, faleceu no final de 2006, deixando todos nós com muita saudade. Apesar do jeito duro de ser, tinha um coração enorme e sofreu muito com a ausência de minha avó, mesmo não querendo admitir na época.
Adorava conversar com ele que me contava muitas histórias e me levava para inúmeros lugares. Amava-o muito.
Minha mãe, herdou muita coisa dele, além dos olhos grandes e altivos, tem muito de sua personalidade.
Meus avôs estão juntos até hoje e os admiro muito pela coragem que tiveram. Principalmente a coragem da minha avó, em largar tudo e viver seu grande amor.
Hoje em dia, não dá para se confiar tanto em alguém.
Mas agradeço a Deus e aos dois pela coragem e persistência, pois graças a tudo isso, temos a família maravilhosa que temos hoje.

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